domingo, 12 de agosto de 2012

Criança Inocente


Recordo-me quando olhava futebol, pensava que se um time estava com a pose de bola, ele apenas poderia largar a bola quando chegasse ao gol. Se errasse, passava a bola pro time adversário que fazia o da mesma forma. Criança inocente!
 Também pensava que quando um jogador vibrava por um gol e beijava a camisa ele estava feliz de verdade.
Lembro que sempre quando chegava o inverno minha avó paterna, por ser costureira sempre me mandava escolher uma cor para os blusões e as mantas.  Sempre escolhia azul. Minhas amigas vestiam rosa, vermelho, branco. E eu sempre com as mesmas cores. Azul claro, azul escuro, azul com branco. Azul com preto.
Certamente não simpatizei com o Grêmio, pelo futebol, por que fui conhecê-lo só em 2005. Mas sim pela cor. Que pelo que diz minha mãe quando pequena sempre preferi o azul que o rosa.
Quem diria que um clube que em todos os domingos seus jogos eram transmitidos, e por não entender eu trocava de canal, fosse ser agora um vício, um fanatismo, uma paixão.
Aprendi a gostar de futebol com uma amiga. Mas aprendi a ARGUMENTAR sobre futebol com um colorado.
 Cunhado emprestado. Que Por saber da minha escolha futebolística e pela rivalidade, fazia piadas, e quando o time perdia aparecia com o “Diploma do sofredor”. E eu por gostar de ler, comecei a entrar em sites, ler jornais, para preparar-me para quando ele estaria eu “afiada” para as suas provocações.
Dezembro de 2006, data na qual descobri que tudo ia além das piadas pela rivalidade, de assistir os jogos e vestir a camisa. Em uma viagem com a escola fomos até o Estádio Olímpico Monumental. Quando entrei por aqueles portões e vi aquele maravilhoso estádio não contive as lágrimas.
Isso se repetiu um pouco mais tarde quando voltei para finalmente assistir a uma partida. Na qual não prestei atenção no jogo e nem vi fazerem gol, por que passei  os 90 minutos olhando deslumbrada para a Geral do Grêmio.

Pensei neste blog não falar sobre futebol (Grêmio), mas como já citei a cima, é algo que faz parte da minha vida há 6 anos. Respiro e transpiro este gremismo.

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