Recordo-me quando olhava futebol, pensava que se um time
estava com a pose de bola, ele apenas poderia largar a bola quando chegasse ao
gol. Se errasse, passava a bola pro time adversário que fazia o da mesma forma.
Criança inocente!
Também pensava que quando um jogador vibrava por um gol e beijava a camisa ele estava feliz de verdade.
Também pensava que quando um jogador vibrava por um gol e beijava a camisa ele estava feliz de verdade.
Lembro que sempre quando chegava o inverno minha avó paterna,
por ser costureira sempre me mandava escolher uma cor para os blusões e as
mantas. Sempre escolhia azul. Minhas
amigas vestiam rosa, vermelho, branco. E eu sempre com as mesmas cores. Azul
claro, azul escuro, azul com branco. Azul com preto.
Certamente não simpatizei com o Grêmio, pelo futebol, por que fui conhecê-lo só em 2005. Mas sim pela cor. Que pelo que diz minha mãe quando pequena sempre preferi o azul que o rosa.
Certamente não simpatizei com o Grêmio, pelo futebol, por que fui conhecê-lo só em 2005. Mas sim pela cor. Que pelo que diz minha mãe quando pequena sempre preferi o azul que o rosa.
Quem diria que um clube que em todos os domingos seus jogos
eram transmitidos, e por não entender eu trocava de canal, fosse ser agora um
vício, um fanatismo, uma paixão.
Aprendi a gostar de futebol com uma amiga. Mas aprendi a ARGUMENTAR sobre futebol com um colorado.
Aprendi a gostar de futebol com uma amiga. Mas aprendi a ARGUMENTAR sobre futebol com um colorado.
Cunhado emprestado.
Que Por saber da minha escolha futebolística e pela rivalidade, fazia piadas, e
quando o time perdia aparecia com o “Diploma do sofredor”. E eu por gostar de
ler, comecei a entrar em sites, ler jornais, para preparar-me para quando ele estaria
eu “afiada” para as suas provocações.
Dezembro de 2006, data na qual descobri que tudo ia além das
piadas pela rivalidade, de assistir os jogos e vestir a camisa. Em uma viagem
com a escola fomos até o Estádio Olímpico Monumental. Quando entrei por aqueles
portões e vi aquele maravilhoso estádio não contive as lágrimas.
Isso se repetiu um pouco mais tarde quando voltei para
finalmente assistir a uma partida. Na qual não prestei atenção no jogo e nem vi
fazerem gol, por que passei os 90
minutos olhando deslumbrada para a Geral do Grêmio.
Pensei neste blog não falar sobre futebol (Grêmio), mas como
já citei a cima, é algo que faz parte da minha vida há 6 anos. Respiro e
transpiro este gremismo.